Uma estudante de Direito da Unidade Central de Educação Faem (UCEFF), em Chapecó/SC, gastou todo o dinheiro arrecadado para a formatura da turma, quase R$ 77 mil, em apostas on-line, no conhecido jogo do Tigrinho.
Ela era presidente da comissão de formatura e, menos de um mês antes da festa, assumiu aos colegas que “se viciou”, perdendo todo o dinheiro.
“Eu perdi todo o dinheiro da formatura. Me viciei em apostas on-line, Tigrinho e afins, e quando perdi todo o dinheiro que eu tinha guardado, comecei a usar o da formatura para tentar recuperar. E aí, cada vez mais fui me afundando no jogo.”
Após boletim de ocorrência registrado pelos colegas de turma, a Polícia Civil investiga o caso e disse que trabalha com duas linhas de investigação: apropriação indébita ou estelionato.
Enquanto isso, a turma busca formas de arrecadar novamente o montante da festa. O caso foi revelado pelo G1.
A situação levou ao registro de um boletim de ocorrência, onde os alunos detalharam que um adiantamento de R$ 2 mil já havia sido pago à empresa contratada para o evento. O restante do pagamento, que totalizava R$ 76.992,00, deveria ser efetuado até dezembro de 2024, acordo que não foi cumprido.
Sem receber o dinheiro, e após algumas tentativas de contato com a presidente da comissão, a empresa chamou os estudantes em um ultimato, em janeiro, e relatou que a mulher afirmou não ter mais o dinheiro para o pagamento.
A Polícia Civil de Chapecó abriu um inquérito para investigar o incidente, considerando possíveis crimes de apropriação indébita ou estelionato. Além disso, foi feita uma representação à Justiça com o objetivo de rastrear e tentar recuperar o valor desviado.
Enquanto as investigações prosseguem, os estudantes não desistiram de celebrar sua formatura. Eles iniciaram uma campanha de arrecadação online e planejam realizar eventos para juntar o dinheiro necessário. A nova data para a formatura foi proposta para maio deste ano, em uma tentativa de superar o contratempo e realizar o evento tão esperado.
