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Brasil dispara no ranking das organizações criminosas

O Jornal das 6, da 96 FM Natal, destacou a reportagem da revista Oeste que apontou que o Brasil piorou sua posição no Índice Global de Crime Organizado, divulgado nesta segunda-feira (10), saltando da 22ª para a 14ª colocação entre os países mais afetados por atividades criminosas.

O levantamento, produzido pela Iniciativa Global Contra o Crime Organizado Transnacional (GI-TOC), analisa dados de 2021 a 2025 e mede tanto a força das organizações criminosas quanto a capacidade dos Estados de enfrentá-las.

Apesar da piora no nível de criminalidade, o país apresentou um avanço na chamada “resiliência ao crime”, subindo da 94ª para a 86ª posição. Ainda assim, o Brasil segue no grupo de 66 nações como de alta criminalidade e baixa capacidade de resposta — segmentos que incluem México, Rússia, Camboja e Etiópia. Mianmar aparece como o país com pior desempenho geral.

O relatório aponta mudanças significativas no ecossistema criminoso global, com destaque para a expansão das drogas sintéticas e o fortalecimento do mercado de cocaína, impulsionado por carrinhos sul-americanos conectados a redes internacionais. O documento também registra a descentralização dos laboratórios de drogas sintéticas, que fornecem informações próximas aos centros consumidores, redução de custos operacionais.

Já crimes financeiros, crimes cibernéticos e falsificação de produtos avançam em ritmo acelerado, favorecidos pela inflação global, disputas comerciais e inovação tecnológica.

Entre as tendências que moldam o cenário mundial estão o aumento da circulação de cocaína e drogas sintéticas, a ampliação dos mercados ilícitos digitais, o crescimento da falsificação e a maior atuação de grupos com infiltração no Estado — considerado o tipo mais prevalente de organização criminosa. Segundo o estudo, em 80 dos 193 países avaliados, as facções exercem influência severa sobre instituições governamentais.

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